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*** O texto sobre Serafina foi originalmente publicado no Blog dos Nomes, de autoria da blogueira Joana Recharte. Para ler em seu site de origem, Clique Aqui.
Serafina é a versão feminina de Serafim, palavra bíblica utilizada para descrever os anjos que, segundo a sua hierarquia angelical, se encontram mais perto de Deus. Acredita-se que os serafins pertencem à estirpe mais pura de anjos, sendo descritos como anjos de seis asas que estão constantemente envoltos no fogo sagrado do amor de Deus. A palavra hebraica saraf significa exatamente queimar ou incendiar, numa perspetiva exclusivamente boa, pura e acolhedora.
Escusado será dizer que Serafina não é popular nem em Portugal nem no Brasil. O nome tem vindo a deixar de ser utilizado ao longo do tempo, mas como a terminação –ina tem vindo a ganhar cada vez mais adeptos, creio que, se houver espaço para o retorno de Serafina, será nos próximos anos. Contudo, não creio que Serafina, por muito que goste do nome, seja equiparável a Carolina, Catarina ou até mesmo Angelina (em relação à aceitação da maior parte das pessoas). Acho Serafina um mimo, tendo é pena que hoje em dia esteja esquecido. Precisaríamos de uma Serafina extraordinariamente bonita ou talentosa para comover a população geral.
Como referências a personalidades com este nome destaco Santa Serafina (Itália, século XII), Serafina Sforza (membro de uma família italiana com grande poder, século XV), a Beata Maria Serafina (Itália, século XIX) e a talentosa Serafina Steer, música, cantora e compositora britânica, hoje em dia com os seus 33 anos. Seraphina foi também o título do romance de Caroline Burney (1809) e o título de um romance de fantasia de Rachel Hartman. Serafina Pekkala era o nome da vilã do livro e filme: A Bússola Dourada (2007). Recentemente, foi também lançada a revista Serafina no Brasil.
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